Desenvolvendo potencialidades.
Para combater a desinformação, de acordo com Elena (2023), “o diagnóstico pode ser um grande aliado; ele permite compreender a nós mesmos, conhecer mais pessoas como nós, libertar-nos da culpa de sermos diferentes e perdoar-nos. E, por meio desse autoconhecimento, podemos começar a fazer ativismo, a explicar aos outros as razões de nossos comportamentos para que eles possam entendê-los e para que, aos poucos, o estigma em relação ao autismo seja diluído”.
Elena (2023) continua relatando que “no autismo, falamos basicamente do estigma social, devido à desinformação e preconceitos da sociedade neurotípica que atribui uma série de características às pessoas autistas antes de deixá-los ser… que é muito importante tornar o autismo visível – principalmente na primeira pessoa – derrubar mitos e estereótipos… e continua explicando que os preconceitos sobre contato visual “sentimos que é muito invasivo, ou que não podemos nos concentrar no que está sendo dito porque temos que nos concentrar também em muitos outros estímulos, ou porque somos incapazes de elaborar uma resposta caso utilizemos nossa energia olhando nos olhos…”; segue enfatizando que “meltdowns e colapsos sensoriais, mas devemos investigar as causas e a origem desse desconforto, desses pedidos de ajuda na forma de estereotipias ou ataques de ansiedade, em vez de pensar que somos “muito rígidos”, “caprichosos”, “imaturos”, “rudes” ou mesmo “violentos” – sendo esse último adjetivo gravíssimo, principalmente porque não é verdade. Quando confrontados com um problema, uma pessoa autista provavelmente será rápida em oferecer conselhos e soluções, em vez de mostrar afeto ou apoio emocional – e esse último é provavelmente o que a pessoa neurotípica precisa”.
Continuando dando o protagonismo pelo seu relato baseado na sua própria experiência de vida, seguimos com a fala literal de Elena (2023), que explica que “os processos cognitivos que são conhecidos como “funções executivas” se manifestam, por exemplo, na atenção, que aparece de maneira muito focada (hiperfocada) quando estamos concentrados em nossos temas de interesse e se torna muito frágil em outras situações – principalmente pela dificuldade de filtrar os estímulos externos, ou na incapacidade de inibir ou controlar certos impulsos”.
Com o objetivo de apoiar a neurodiversidade, nosso trabalho é mediar esse processo de autoconhecimento. Através dos conceitos da neurociência e aplicando a abordagem Terapia Cognitivo Comportamental – TCC, a equipe terapêutica visa mediar, com empatia, reflexões e interpretações cognitivas sobre pensamentos, para que cada um, ao seu modo, consiga identificar suas metas e desenvolver estratégias para alcançarem suas potencialidades com saúde socioemocional.
Realizamos Avaliação Neuropsicológica; Psicoterapia baseada na Análise Aplicada do Comportamento – ABA e Terapia Cognitivo Comportamental – TCC. Programas de habilidade de comunicação social; Orientação vocacional; Orientação e capacitação de pais, professores (escola e universidade) e equipe de trabalho de adolescentes, jovens e adultos neurodivergentes.
Atendimento: Totalmente on-line ou híbrido, presencial no consultório em São Paulo/SP.
FONTES:
ASTLE, D. E.; JOHNSON, M. H.; AKARCA. D. Toward computational neuroconstructivism: a framework for developmental systems neuroscience. Trends in Cognitive Sciences. TICS 2439 No. of Pages 19, 2023.
Disponível em: https://tinyurl.com/computational-neuroconstruc
National Autism Center. Findings and conclusions: National standards project, phase 2. Randolph, MA: Author. 2015.
Disponível em: https://tinyurl.com/national-standars
SILVA, MA da. Terapia Cognitiva-Comportamental: da teoria à prática. Psico-USF Internet. 2014 Jan; 10(1): 167-8.
Disponível em: https://tinyurl.com/terapia-teoria-pratica
ELENA-VISUALBR. O estigma social em pessoas autistas, 14 abr de 2023.
Disponível em: https://tinyurl.com/estigma-social
TARVER, J. ET AL. Anxiety in autistic individuals who speak few or no words: A qualitative study of parental experience and anxiety management. Autism. 2021 Feb;25(2):429-439. doi: 10.1177/1362361320962366. Epub 2020 Oct 1. PMID: 32998530; PMCID: PMC7874371.
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